Fitoterapia
Phyton = vegetal Therapeia = tratamento
É a forma de terapia mais antiga de que se tem conhecimento. As primeiras evidências do uso de plantas para fins medicinais datam da era paleolítica.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) define Fitoterapia como "a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal".
Para ficar mais claro, vamos entender algumas definições:
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Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. É a planta fresca.
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Droga vegetal: é a planta medicinal após processos de coleta, estabilização e secagem. Pode ser a planta seca inteira, triturada, etc.
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Fitoterápico manipulado: medicamento preparado, em farmácia de manipulação, a partir de drogas vegetais.
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Fitoterápico industrializado: medicamento produzido em indústrias a partir de drogas vegetais.
A Fitoterapia utiliza preparações a partir de plantas ou drogas vegetais, podendo ser fitoterápicos, ou mesmo preparações caseiras (chás, infusões, xaropes, etc).
O que a Fitoterapia trata?
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Tratamentos complementares nas diversas áreas: diabetes, hipertensão, obesidade, dores (artrites, artroses, dores lombares, cefaleia, etc), ansiedade, depressão, menopausa, TPM, doenças de pele, etc.
O que NÃO É Fitoterapia?
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Fitoterapia não é Homeopatia.
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Fitoterapia não é Ortomolecular.
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Não são prescritos hormônios (nem os chamados "bioidênticos"), minerais ou medicamentos injetáveis.
O tratamento com Fitoterapia é adjuvante, ou seja, complementar ao tratamento alopático, e o segmento com o médico especialista deve continuar. Em muitas situações é possível reduzir doses ou até mesmo tirar medicamentos em uso, mas essa é uma decisão do especialista.